A ministra do Meio Ambiente, Marina
Silva, defendeu que a Polícia Federal investigue o ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) por genocídio de membros da comunidade Yanomami, em Roraima. Para a
ministra, Bolsonaro é o principal responsável pelo avanço do garimpo ilegal na
região Amazônica, que provocou mortes e desnutrição de indígenas.
Marina é uma das autoridades do
governo petista que
comanda uma ação para a retirada de garimpeiros na região indígena. Segundo
ela, há fortes indícios de participação de membros do antigo governo na crise
humanitária na região Amazônica.
“Acho que ele deveria ser
investigado por cometer genocídio. O próprio Ministério da Justiça já está
encaminhando a ação”, disse Marina, em entrevista ao The Guardian, do Reino
Unido.
A ministra ressaltou o início dos
trabalhos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vê a crise humanitária
como o
primeiro teste do governo para mostrar uma resposta positiva à população. Ela
lembrou que dará foco aos direitos humanos, o que faltou na região Yanomami.
“É preciso valorizar os direitos
humanos. Quando alguém está consumindo algo, não deveria imaginar que está
fazendo isso em detrimento de outras pessoas, como estamos vendo agora com os
Yanomami”, completou.
Nesta segunda-feira (6), o governo
federal iniciou uma operação para a retirada de 20 mil garimpeiros em terras
Yanomamis. Além do Exército, o governo convocou a Força Nacional para colaborar
com as operações. Mais.
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