domingo, 1 de janeiro de 2023

JANJA FALA SOBRE O LOOK DA POSSE, SEU INTERESSE PELA MODA, REBATE CRÍTICAS E DIZ: "NÃO PRECISAM ME CHAMAR DE PRIMEIRA-DAMA"

 

Em uma reunião de trabalho do grupo de Direitos Humanos do Governo de Transição, em Brasília, em meados de dezembro, a deputada gaúcha Maria do Rosário mencionou diversas vezes a presença de Janja, uma das organizadoras do encontro. Sempre que se referia à esposa do presidente, chamava-a de primeira-dama, até que foi interrompida pela própria. “Não precisam me chamar de primeira-dama, me chamem de Janja mesmo”, pontuou a socióloga, que já andava incomodada com o título que lhe cabe a partir deste 1° de janeiro. “Primeira-dama é o quê? Dama? É uma coisa tão patriarcal”, me disse Janja no dia seguinte à reunião em um almoço em São Paulo. “Já quebrei a cabeça tentando encontrar um substituto. Já me chamaram de primeira companheira, que também não gosto. Companheira é uma coisa muito do PT. Sou a Janja.”

Mulher mais influente da política brasileira hoje, Rosângela Silva, a Janja, quer quebrar protocolos. É uma mudança de postura que deixa para trás o caráter decorativo do título em uma transformação que vem embalada nas discussões de gênero e liderança feminina que passaram a ecoar no mundo todo na última década – e que ainda não tinham escalado para as mulheres dos presidentes no Brasil. Mais.

 

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