Feira de Santana registrou uma
redução de 8% nos casos de hanseníase, também conhecida como lepra. Em 2021
foram registrados 74 exames positivos, contra 68 do ano passado. Os idosos
foram os mais acometidos pela doença durante este período.
A hanseníase é uma doença crônica,
causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. A
transmissão ocorre por vias aéreas superiores e o contato com gotículas de
saliva durante a convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma
transmissora.
Atualmente, 69 pessoas estão em
tratamento contra a doença no município, que possui o ambulatório de
Hanseníase, localizado no Centro de Referência Dr. Leone Coelho Lêda (CSE). Os
pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar, composta por
enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionista, dermatologistas e assistente
social.
De acordo com a coordenadora do
Programa de Hanseníase, os principais sintomas da doença surgem com manchas na
pele com coloração clara ou avermelhada.
“As manchas apresentam uma
sensação de formigamento nas extremidades, caroços e placas em qualquer local
do corpo e diminuição da força muscular. Ao sentir os sintomas, é preciso
procurar uma unidade de saúde. Caso o paciente não tenha cadastro no SUS,
ele precisa ir até o CSE com o encaminhamento que o médico particular
solicitou. O diagnóstico precoce é a melhor maneira para evitar a
ocorrência de sequelas graves”, destacou a coordenadora.
Para sensibilizar a
população, o mês de janeiro, conhecido como Janeiro Roxo, é dedicado à
conscientização e prevenção da hanseníase. A Secretaria Municipal de Saúde promoverá
a campanha entres os dias 25 e 30, com a realização de palestras com médica,
psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, esclarecendo dúvidas sobre a doença e
estigmatização social. Mais.
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