O Exército informou que concluiu na
sexta-feira (13) um inquérito policial militar (IPM) aberto para apurar atos
antidemocráticos de bolsonaristas radicais que resultaram na invasão
das sedes dos três poderes, em Brasília.
O coronel da reserva Adriano
Camargo Testoni, que participou da marcha golpista e apareceu em vídeos
xingando generais e o Alto Comando do Exército, foi indiciado por injúria. O
IPM foi encaminhado ao Ministério Público Militar, que vai analisar o caso para
denunciar ou não o oficial.
A conclusão do primeiro IPM sobre
os atos golpistas e o indiciamento de Testoni foram revelados pelo jornal
"O Estado de S. Paulo". O IPM foi aberto após os ataques terroristas
do último domingo (8), quando bolsonaristas invadiram e depredaram o Palácio
do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um dos vídeos com ofensas ao
Exército, Testoni declarou: "Forças Armadas filhas da p*. Bando de
generais filhos da p*. Vão [sic] tudo tomar no c*. Vanguardeiros de m*".
Após o episódio, Testoni foi exonerado
do cargo que ocupava no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Ele
atuava como assessor da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do
HFA.
A invasão das sedes dos poderes
levou o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a decretar a intervenção federal na
segurança pública do Distrito Federal.
O ministro do STF Alexandre de
Moraes determinou o
afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) por, pelo menos, 90
dias, e a prisão de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de
Segurança do DF. Torres
foi preso neste sábado (14). Mais.
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