O presidente do Tribunal de Contas
da União, Bruno Dantas, realizou uma auditoria no qual foram apontadas
irregularidades no Auxílio Brasil durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o relatório, a falta de fiscalização permitiu com que milhares de
famílias recebessem mais de um benefício.
Durante sua implementação, o
governo não fiscalizou adultos que, mesmo que vivessem na mesma casa,
declararam na hora da inscrição ser de "famílias de uma pessoa
só".
Segundo o ministro Augusto Sherman
Cavalcanti, a falta de fiscalização permitiu com que o benefício tivesse uma
distorção sobre as famílias. O mesmo valor de R$ 600 para as famílias,
independente do número de membros, abria uma brecha para as famílias burlarem
as regras instituídas para o Auxílio Brasil.
"Foi gerado um forte incentivo
a declarações inverídicas sobre composição familiar, fragmentando as famílias
em vários pedaços, de maneira que cada fragmento receba os R$ 600,00 mínimos.
Esse comportamento acaba por gerar distorções ainda maiores, pois enquanto uma
família de adultos pode se fragmentar em tantas famílias quanto pessoas forem,
constituindo diversas, famílias unipessoais uma família com crianças e
adolescentes não tem a mesma capacidade”, afirma o TCU.
Em dezembro de 2022, a corte
divulgou uma nota em que confirmava as falhas no Auxílio Brasil , e afirmava
que o programa seria mais caro e menos eficiente que o Bolsa Família. Mais.
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