Preocupação com impacto na conta
de luz da população leva grupo a sugerir uma série de revisões de atos tomados
ou planejados por governo Bolsonaro, como construção de usinas térmicas e venda
de ativos da Petrobras
A equipe do governo
de transição do governo Lula fez um levantamento detalhado do impacto
financeiro que medidas tomadas pelo governo
Bolsonaro terá sobre todo o setor elétrico, com impacto direto na
conta de luz do consumidor. A estimativa aponta para um rombo de R$ 500 bilhões
nos próximos, ultrapassando a gestão petista, que vai até dezembro de 2026.
Segundo o grupo técnico, R$ 24
bilhões estão atrelados à criação da "Conta Covid", que foi criada
para viabilizar uma operação
financeira para alívio do caixa das distribuidoras de energia. Outros R$
6,5 bilhões estão ligados a medidas tomadas em relação à escassez hídrica. O
grupo alertou ainda para o efeito de R$ 39 bilhões ligados à contratação
emergencial de usinas no ano passado, para afastar riscos de apagão, e mais R$
368 bilhões ligados às emendas jabutis incluídas no processo de privatização da
Eletrobras, com imposição de contratação de usinas térmicas a gás e construção
de gasodutos, além de outros R$ 55 bilhões para fazer reserva mercado que
beneficie a construção de pequenas centrais hidrelétricas, as chamadas PCHs.
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