Dois diplomatas entram em um café
em uma capital europeia. Um deles é brasileiro e carrega informações
ultrassecretas. Sua missão é desarmar uma bomba. Parece filme de espionagem,
mas a cena é real e se repetiu no governo Bolsonaro.
Uma rede de resistência clandestina
foi criada no Itamaraty para conter a política externa bolsonarista.
Temas como mudanças climáticas,
direitos humanos, a questão palestina ou mesmo a Guerra da Ucrânia foram
tratados nesses encontros sigilosos, confirmados pelo UOL com 13 funcionários
do Itamaraty, incluindo embaixadores e servidores administrativos, e em um
amplo e ainda inédito estudo de pesquisadoras da FGV e de Oxford. A rede não
envolveria apenas alguns poucos nomes e, de fato, teria se espalhado por alguns
dos principais departamentos da chancelaria. MAIS.
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