O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias
uma investigação preliminar contra o presidente Jair
Bolsonaro (PL), filhos e ministros aliados do governo aberta após a CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia no Senado.
“Tendo em vista que a
sistematização da documentação apresentada pela Comissão Parlamentar de
Inquérito ainda não foi concluída, defiro o pedido de prorrogação do prazo para
continuidade das investigações por mais 60 dias. Postergo a análise do pedido
de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República [PGR] para quando da
chegada do relatório da Polícia Federal”, disse Barroso.
Em novembro, a Polícia Federal (PF)
pediu para o STF a prorrogação do prazo de análise dos materiais da CPI.
Segundo a PF, os dados ainda não
foram enviados à PF pelo Senado Federal ou pela PGR, como deveriam.
A investigação em questão trata de
suposta prática de charlatanismo pelo presidente da República. O crime ocorre
quando é anunciada cura por meio secreto ou infalível. Bolsonaro é denunciado
por fazer o governo federal reafirmar a cloroquina como medicamento preventivo
para a Covid-19, mesmo sem comprovação científica de que a substância fosse
eficaz contra a doença.
A PF é a responsável por realizar
as diligências necessárias sobre os indícios de crime apontados no relatório
final da CPI da Pandemia.
Procurado para comentar o assunto,
o Palácio do Planalto não se manifestou. MAIS.
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