domingo, 6 de novembro de 2022

REALIDADE PARALELA DE GRUPOS ANTIDEMOCRÁTICOS SOMA MEDO A TEORIAS CONSPIRATÓRIAS

 

Se os atos antidemocráticos diminuíram nas estradas, nos grupos bolsonaristas de Telegram eles encontram espaço e identificação de milhares.

O pedido por intervenção militar virou comportamento comum há uma semana, ancorado no que bolsonaristas entendem por apoios cifrados do presidente Jair Bolsonaro (PL), das Forças Armadas e da mídia estrangeira.

Na quarta-feira (2), Bolsonaro publicou um vídeo em que dizia que os protestos eram bem-vindos. Foi explícito ao afirmar, no entanto, que era contrário a interdições nas rodovias. Uma das leituras entre radicais foi a de que o presidente teria apoiado a intervenção militar.

Desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os argumentos principais nos grupos de conversa extremistas dizem que o chefe do Executivo não pode apoiar publicamente as manifestações, que teria um plano junto com as Forças Armadas e que sua vontade é que a população permaneça na rua.

O pronunciamento do chefe do Executivo diminuiu as barricadas, mas deslocou as manifestações para as frentes dos quartéis. O pelotão digital se comporta como se Bolsonaro precisasse da ajuda deles para impedir que Lula tome posse. Mais.

 

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