A cúpula da Jovem Pan News agiu mais rápido do que Jair Bolsonaro diante do resultado das urnas.
Enquanto o presidente derrotado adotava o silêncio e o
autoisolamento, o grupo de comunicação começou uma guinada ideológica.
Famigerada pela defesa cega do bolsonarismo e o espaço
privilegiado para o discurso que flerta com o reacionarismo, a JP sinaliza a
intenção de sacrificar a linha editorial para sobreviver.
Entre as demissões, estão a de seu principal âncora, Augusto
Nunes, um apresentador pop, Caio Coppolla, e um comentarista veterano,
Guilherme Fiuza. O trio ecoava ataques diários contra a esquerda e o agora
presidente eleito, Lula.
A dispensa de figuras importantes da equipe, logo após a
eleição, está sendo interpretada como um aceno ao futuro ocupante do Palácio do
Planalto e seu entorno de poder. Mais.
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