Pesquisa qualitativa nacional
realizada pelo Instituto Locomotiva no ano passado aponta que 84% das pessoas
reconhecem que há racismo no país em relação aos negros, mas apenas 4% se
consideram preconceituosos.
“O racismo brasileiro não é o pior
nem o melhor, mas ele tem suas peculiaridades, entre as quais o silêncio e o
não dito, que confunde vítimas e não vítimas”, afirma o antropólogo Kabengele
Munanga, da USP.
A pesquisa “Elemento suspeito:
racismo e abordagem policial no Rio de Janeiro”, realizada pelo Centro de
Estudos de Segurança e Cidadania do Rio de Janeiro (Cesec), mostra que 63% das
abordagens na cidade tiveram como alvo pessoas negras em 2021. As abordagens
policiais ilustram o racismo velado na opinião de Rafael Alcadipani, do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública. “Este é um caso exemplar do racismo estrutural
no Brasil.” Mais.
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