Levantamento divulgado pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que as
perspectivas de crescimento da economia neste ano, a retomada das atividades
após a pandemia e a queda do desemprego não foram capazes de diminuir as
diferenças entre trabalhadores brancos e negros. As mulheres negras são as mais
prejudicadas.
O levantamento foi feito baseado
nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os segundos
trimestres de 2019 e 2022.
De acordo com o levantamento, as
mulheres negras são as que mais sofrem para entrar no mercado de trabalho.
Enquanto a taxa de desemprego geral ficou em 9,3% no segundo trimestre deste
ano, entre as mulheres negras o indicador ficou em 13,9%. Já entre os homens
negros a taxa é menor que taxa nacional: 8,7%.
Entre as mulheres brancas, o
desemprego constatado foi de 8,9%; e os homens brancos, 6,1%, a menor taxa
entre os grupos. Mais.
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