domingo, 20 de novembro de 2022

COM MAIOR TAXA DE DESEMPREGO E MENOR RENDIMENTO, MULHERES NEGRAS SÃO AS MAIS PREJUDICADAS NO MERCADO DE TRABALHO

 

Levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que as perspectivas de crescimento da economia neste ano, a retomada das atividades após a pandemia e a queda do desemprego não foram capazes de diminuir as diferenças entre trabalhadores brancos e negros. As mulheres negras são as mais prejudicadas.

O levantamento foi feito baseado nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os segundos trimestres de 2019 e 2022.

De acordo com o levantamento, as mulheres negras são as que mais sofrem para entrar no mercado de trabalho. Enquanto a taxa de desemprego geral ficou em 9,3% no segundo trimestre deste ano, entre as mulheres negras o indicador ficou em 13,9%. Já entre os homens negros a taxa é menor que taxa nacional: 8,7%.

Entre as mulheres brancas, o desemprego constatado foi de 8,9%; e os homens brancos, 6,1%, a menor taxa entre os grupos. Mais.

 

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