"Todos os dias eu faço uso de uma quimioterapia oral, um
remédio que, se eu ficar sem, tenho medo de não sobreviver." A angustia é
de Lucilene Silva de Lima, dona de casa de 40 anos que há quase dez anos vive
com leucemia, um câncer na medula. Ela perdeu o sossego desde que o governo
federal decidiu cortar R$ 3,3 bilhões de 12 programas de saúde para o ano que
vem, afetando de doentes oncológicos, como ela, a portadores do vírus HIV.
Os dados, divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, são do
IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), que comparou os valores
que o governo reservou para saúde em 2022 e 2023 e descobriu um corte de verbas
no Ministério da Saúde com potencial para afetar de pesquisas a tratamentos de
câncer, hepatites, HIV e de populações sem acesso à saúde, como indígenas e
ribeirinhos. Mais.
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