Antes mesmo de o país
conhecer o próximo inquilino do Palácio da Alvorada e o Congresso receber os
representantes da nova legislatura, senadores já ensaiam os movimentos para se
cacifar à disputa pela presidência da Casa, que ocorrerá em fevereiro de 2023.
O atual ocupante da cadeira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os senadores recém-eleitos
Damares Alves (Republicanos-DF), Tereza Cristina (PP-MS) e Renan Filho (MDB-AL)
surgem como os primeiros nomes que podem se lançar na corrida, assim como o
ex-titular do posto Davi Alcolumbre (União-AP).
A
eleição do novo presidente da República, porém, é determinante para o desfecho
dessa batalha, visto que o candidato apoiado pelo Palácio do Planalto costuma
entrar no páreo tão ou mais competitivo do que os seus adversários. Na maioria
das vezes, o governo joga pesado na articulação em favor do seu nome preferido,
já que a presidência do Senado é estratégica para o Executivo aprovar as
propostas que envia ao Parlamento.
O
resultado das urnas mudou o perfil da Casa, que será mais conservadora a partir
do ano que vem, e precipitou as movimentações. O PL, partido do presidente Jair
Bolsonaro, terá a maior bancada, com 15 integrantes, o que o coloca como
favorita para eleger o próximo presidente do Senado. Essa possibilidade ganha
força caso o atual titular do Planalto seja reeleito, mas perde numa eventual
vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mais.
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