Coagir,
ameaçar ou prometer benefícios para que alguém vote em determinado candidato nas
eleições configura crime de assédio eleitoral, segundo o Ministério Público do
Trabalho. A instituição tem fiscalizado o aumento da prática contra
funcionários dentro de empresas.
Na semana passada, uma psicóloga da rede de
recursos humanos da rede Ferreira Costa em Pernambuco ameaçou demitir funcionários
que declarassem apoio a Lula (PT) nas eleições. No Pará, um empresário foi multado em R$
300 mil após prometer R$200 a cada funcionário que não votasse
no ex-presidente.
A
editora Fernanda da Escóssia, professora de jornalismo da UFRJ, apurou casos de
assédio eleitoral após o primeiro turno em uma reportagem da revista
"Piauí". Em entrevista a Renata Lo Prete,
ela explica quais são os crimes envolvidos nesta prática e como fazer denúncias
de forma anônima ou sigilosa.
"São empresas e empregadores em lugares
mais distantes dos grandes centros porque, na verdade, é uma coisa que se
relaciona à falta de informação do trabalhador sobre o seu direito",
explica. Mais.
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