Fernando
Brito
Na pesquisa Ipec divulgada ontem à noite, os dados
segmentados mostram que o apoio a Jair Bolsonaro, por toda a parte, está se
reduzindo a seus fanáticos na maioria dos grupos sócio econômicos e só consegue
liderar entre evangélicos – pela força da ‘máquina dos pastores’ e na fração
“mais rica” da população, se é que se pode chamar de rico quem tem renda
familiar de R$ 6 mil.
Ali, e só ali, ele atinge patamares próximos a 50% (48% entre
evangélicos e 47% entre os de renda acima de 5 salários mínimos), invertendo a
vantagem, cada vez maior, de Lula em todos os demais segmentos da pesquisa, que
você pode conferir aqui.
Bolsonaro está preso a seu “cercadinho” de ódio e é a ele
que, nestes 12 dias finais, que o atual presidente vai falar, cada vez com mais
agressividade. Não há outra saída para ele e este caminho é mais provável ainda
pelo rancor do presidente aos pobres, contra quem vocifera, nas conversas
íntimas, por ter-lhes “dado” o auxílio e os “vales” e que não retribuírem com
apoio eleitoral.
Alberto Bombig, no UOL, diz que “para o Bolsonaro agora só vai restar o terror.” MAIS
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