Paulo Nogueira Batista Jr. , colaboração para o Tijolaço
“A independência está para os povos como a liberdade para o
indivíduo”, definiu De Gaulle, com a autoridade de quem deu tudo de si para
salvar a independência ameaçada da França durante a Segunda Guerra Mundial. No
mesmo espírito, poderíamos dizer que a independência ou autonomia nacional é a
capacidade de um país de definir o seu destino. Essa independência é crucial e
intransferível, pois nenhum país que se preze pode confiar o seu destino a
outras nações, por mais próximas que pareçam, por mais amigas que possam ser
consideradas. As nações, dizia também De Gaulle, não têm amigos, mas
interesses. Só os países que têm vocação para colônia ou protetorado abdicam da
sua independência.
Não foi por outra razão que De Gaulle, a quem o Xá do Irã pediu conselhos no início dos anos 1960, disse em resposta: “Só tenho um conselho a lhe dar, mas é de grande valor: faça tudo o que estiver a seu alcance para preservar sua autonomia de decisão”. MAIS
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