Fernando Brito
A decisão de Luiz Fux, pressionado pela ministra Cármem Lúcia
de, frustrando os planos de Kassio Nunes Marques de levar à Segunda Turma do
STF o julgamento do recurso à sua injustificada liminar devolvendo o mandato a
um propalador de “fake news”, mandando o caso para o plenário, ainda que
virtual, da Corte, e com um prazo exíguo (as 24 horas de terça-feira, dia 7)
mostra que o Supremo não vai abrir mão de sinalizar apoio irrestrito ao TSE no
enfrentamento com Bolsonaro.
Dificilmente haverá um pedido de vistas que adie da decisão
colegiada revogando a liminar de Nunes Marques. É improvável que André
Mendonça, o terrivelmente evangélico indicado de Bolsonaro queira comprometer a
sua longeva permanência na Corte, algo que já começa a ficar evidente que Nunes
não terá, ao se dispora ser um pária por seu mentor. E, perdido o chefe, em que
se apoiará?
Diz dele Janio de Freitas, na Folha: AQUI
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