Contam que em tempos idos, além da banda da Policia
Militar, Festa de Santana contava com as filarmônicas da cidade - 25 de Março,
Victória e Euterpe tanto no dia da solene procissão, como se revezavam tocando
no coreto da praça.
Para que as filarmônicas não se
exibissem incompletas, buscava-se músicos no recôncavo que eram recebidos
festivamente na Estação da Leste.
Nas horas de folgas (eles não
precisavam ensaiar dobrados), ficavam reunidos no Bar de Anísio Rato Branco, ao lado do mercado, ouvindo elogios e tomando
"rabo de galo".
Como tantos que aqui chegam logo
os músicos se apaixonavam pela cidade plana de Georginna Erismann e com o apoio
dos maestros pediam para ficar.
Quando dirigentes das filarmônicas iam pedir que o prefeito empregasse mais um músico, o despacho era o mesmo: "Coloque-se a disposição da Guarda Municipal. Publique-se e cumpre-se".
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