Fernando
Brito
O Rio de Janeiro, seguindo outras capitais fortemente
“carnavalescas” (Salvador e Fortaleza), finalmente cancelou os festejos de rua
no Carnaval.
É curioso que, aqui, a insistência em manter os desfiles de
blocos vinha mais das autoridades públicas que dos próprios foliões que
organizam a atividade que se tornou a mais forte marca do carnaval carioca na
última década. Banda de Ipanema à frente, os organizadores dos desfiles já
vinham tomando a decisão de suspender a edição de 2022.
E a razão para isso é, claro, o dinheiro que esperam arrecadar com a cadeia de consumo carnavalesco, estimada em 2020 (antes da pandemia) e R$ 8 bilhões (valores da época, hoje perto de R$ 10 bilhões). Neste bolo, destacam-se, em valores sem correção: Rio de Janeiro, com receita de R$ 2,32 bilhões, São Paulo, R$ 1,95 bilhão, e Bahia com R$ 1,13 bilhão. MAIS
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