segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A CIDADE SEM VEVÉ GRANDE HÁ 14 ANOS

O dia 24 de janeiro lembra que há 14 anos Werther Mascarenhas Farias, o Vevé Grande, partiu para o “andar de cima”.

Além de comerciante por muitos anos na Rua Marechal Deodoro, ele teve forte presença em diversos segmentos na terra  de Padre Ovídio e Maria Quitéria.        

Amante do esporte das multidões, nos tempos de glórias e conquistas participou dos conselhos diretivo e deliberativo do Fluminense de Feira.

Presidiu a Festa de Santana quando ela era realizada no mês de janeiro, dedicando-se tanto à parte religiosa (novenário, data magna e procissão solene) como também o lado profano (bando anunciador, da lavagem da igreja e levagem da lenha).

Irmão visitador do Hospital Dom Pedro de Alcântara em várias gestões foi o tesoureiro da Santa Casa de Misericórdia.  

Sócio da Sociedade Filarmônica “25 de Março”, presidiu a delegação da secular filarmônica que nos anos 70, representando a Bahia no Concurso Nacional de Bandas, promovido pelo MEC e Funarte, ficou entre as finalistas.

Vereador da IX Legislatura que durou seis anos (1977/1982), foi eleito em 1976, sendo o segundo mais votado da antiga Arena com 1.393 votos.

Na câmara participou de comissões permanentes e chegou a integrar a mesa diretiva da “Casa da Cidadania”.

No exercício da vereança, no lugar dos pronunciamentos, preferia fazer apartes, ora enriquecendo o tema em discussão, ora desconsertando o orador, sempre com muito humor.

Certa feita, quando Otaviano Campos criticava a morosidade das obras de esgotos, Vevé aparteou causando risos:

- “Excelência, os esgotos vão lhe fazer entrar pelo cano...”.

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