“29 de maio de 1940 - O poeta
Godofredo Filho, ilustre feirense, ex-professor da Escola Normal e assistente
técnico da 5ª Região do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
está empenhado em obter apontamentos sobre a capela de N. S. dos Remédios, no
sentido de a colocar sob a proteção do mesmo Serviço” Está na coluna Vida
Feirense do jornalista Arnold Silva, na edição da Folha do Norte de 29 de abril
de 1950, acrescentando:
- Neste ponto, como em tantos e
importantes outros, falham lamentavelmente os dados de que se dispõe, bastando
lembrar, a respeito, que ninguém sabe como, quando e onde morreu Maria Quitéria de Jesus.
Não se conhece a data de fundação
do pequenino templo, com a sua torre que é, na opinião de Godofredo ‘tudo que a
Feira possui de interessante em arquitetura’, tendo sido ‘salva de maior
profanação’ nas sucessivas remodelações porque passou a capela.
Diz-se que da comissão que a construiu fez parte o velho boticário Gouveia; que a louça da torre foi uma oferta do capitalista Joaquim Pedreira de Cerqueira; e que um dos sinos viera do engenho ‘IIicuritiba’, doado pelo agricultor português cel. Felipe Benício Teles Barreto. Nada, porém de certo e comprovado. (Adilson Simas)
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