Tempo de eleições municipais, convenções se aproximando, no
Boteco do Regi sempre dividido entre MDB e Arena (Regi formava entre os
emedebistas), não se discute outro assunto, até porque alguns dos frequentadores
estavam inscritos como candidatos a vereança.
Um deles, Lucio Bonfim alardeia vitória nas urnas.
Radialista, grande orador, Lúcio mira João Figueiredo, o
conhecido “João Alfaiate”, funcionário público lotado na biblioteca, e diz
otimista:
“De você, amigo João, eu só quero o paletó de minha posse”.
João, conhecido como o homem que sabia tudo que acontecia ou
ia acontecer na cidade, foi rápido na resposta:
- Vou lhe dar coisa melhor. Depois da eleição lhe arranjarei o restinho de alguns comprimidos que andei tomando para depressão.
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