Hugo foi eleito deputado estadual
em 1978 sem fazer promessas.
Participou de encontros, comícios,
mas sem abandonar suas atividades profissionais na cidade, como advogado,
professor e jornalista.
Mês de setembro, campanha
afunilando, Hugo chega à redação da Folha do Norte, na época diário, para
escrever o editorial.
Logo é interrompido por uma
senhora que pede um poste de luz, alegando que a energia elétrica ainda estava
distante de sua casa.
Cigarro no canto da boca, braço
sobre os ombros da eleitora, Hugo na porta do jornal aponta para o lado do
Mercado de Arte e pergunta:
- “É igual aquele, Iaiá?”.
- “Sim, doutor, pode ser
aquele!”.
Hugo não pensa duas vezes:
- Pode ficar pra senhora!...
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