Fernando Brito
O Brasil é um país curioso.
Durante mais de um ano e meio
enfiaram Lula num cubículo na sede da Polícia Federal de Curitiba, sem poder
sequer dar entrevistas, a maior parte do tempo, por decisão do STF, só
aparecendo na mídia para acumular outros e mais outros processos judiciais.
Solto, afinal, veio a pandemia e,
como todas as pessoas – sobretudo as idosas – teve de voltar para a situação de
semiprisão que a pandemia colocou-nos a todos. Não pôde, por isso, fazer aquilo
que é seu carisma: as caravanas pelo Brasil profundo, conversando com as
pessoas e reacendendo suas ligações telúricas com o Brasil.
Uma ou outra entrevista, sim, mas
em geral a jornais estrangeiros, veículos de mídia alternativa e a emissoras de
rádio de estados menores ou cidades de porte médio do interior. Da grande
mídia, nada ou quase nada.
De algumas semanas para cá,
porém, as forças políticas “muy amigas” insistem que Lula vá às redes sociais
para falar sobre tudo: pandemia, impeachment, manifestações, CPI, etc, etc,
etc.. MAIS
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