Por Eugênio Aragão, no Diário do Centro do Mundo:
É do teatrólogo russo Anton Chekov a frase célebre “se for, no primeiro ato, pendurar, na parede, uma pistola, no último, deve-se atirar com ela – do contrário, não a pendure.”
Bolsonaro pendurou, desde seu primeiro dia no governo, a pistola na parede.
Ameaçou o STF, homenageou um torturador, afrouxou as regras de aquisição e posse de armas pela população, participou de atos públicos contra o Congresso e o judiciário e, dentre outras bazófias, prenunciou não aceitar o resultado das eleições presidenciais de 2022, se ele não for eleito.
Ninguém pode dizer que não viu a pistola dependurada.
Todos os dias fomos assaltados com o discurso ameaçador e disruptivo do presidente da república.
Seu mandato tem sido exercido com improbidades e indecoro a rodo. Não pode ter passado desapercebido. - MAIS
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