Maria do Socorro Romão, como fazia anualmente, anunciou a
presença de suas filhas de santo também na procissão de Santana, na
quarta-feira, 31 de janeiro de 1979.
O poeta Antônio Ramos que era o presidente da parte
religiosa da Festa da Padroeira, já que a prefeitura se encarregava apenas do
programa profano, não concordou com a participação das baianas, seguindo-se
verdadeira troca de farpas pela imprensa.
Sentindo que estava
em desvantagem nas discussões, com Mãe Socorro o poeta Ramos renunciou à presidência e em nota
distribuída à imprensa, criticou a neutralidade do Cura da Catedral, Monsenhor
Renato Galvão, que ao tomar conhecimento do teor da renúncia, reagiu mordendo
as gengivas:
- Nunca recusei nem
muito menos impedi a livre associação ao préstito e, sobretudo em praça
pública...
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