quarta-feira, 21 de outubro de 2020

LARANJA, LARANJONA E LARANJINHAS. SE O ‘MITO’ PODE, PORQUE NÃO OS OUTROS?

Fernando Brito

Dois episódios, na últimas 24 horas, ilustram como o nepotismo mais desavergonhado tomou conta da política bolsonarista, certamente com o exemplo dos “negócios de família” protagonizados pela família presidencial.

 O senador da cueca pede licença para evitar o julgamento de seu afastamento do mandato e passa o cargo para o filho, sócio na empresa e na senatória, colocado como suplente.

 O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, lança a ex-mulher Janaína candidata a vereadora pelo PSL. Mas com um “cabo eleitoral” igualzinho ao que ficou famoso no laranjal mineiro: a distribuição vergonhosa do Fundo Eleitoral em seu benefício: um “empurrãozinho” de 690 mil reais para ajudar a eleger a simpática senhora que se define nas redes sociais como “Serva do Senhor Jesus, Mãe e Avó, Defensora dos Vulneráveis, Arquiteta e Urbanista.” AQUI 

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