quarta-feira, 6 de maio de 2020

A SINA PORCINA DE REGINA DUARTE


Por Fernando Brito

Ambição e maldição de ser sem nunca ter sido, parece que está chegando a hora de Regina Duarte ser mais uma a ser humilhada por sua sabujice a Jair Bolsonaro.

Teve de mandar às escondidas os pêsames à família de Aldir Blanc, para não excitar as matilhas fascistas e, no mesmo dia, assistiu a ressurreição do tal Dante Mantovani, que sustenta que rock é satanismo e aborto patrocinado pela KGB.

Artistas e técnicos, completamente abandonados à própria sorte, porque são profissionais, em geral, sem carteira assinada e cuja atividade depende de reunir pessoas. Eles publicaram um vídeo, três semanas atrás, perguntando Cadê Regina, mas até agora, não a acharam.

O único dilema hamletiano que lhe é dado interpretar – espera-se que com mais talento do que o do pum de talco do palhaço – é sair ou ser saída da Secretaria da Cultura.

Só uma lição ela e Sérgio Moro dão ao Brasil: a de que atender ao chacoalhar da pulseira do Sinhozinho Malta do Planalto é caminhar para o matadouro.

Regina, agora, só vai estrelar em cartazes e faixas dos bolsominions ferozes, no papel de Porcina comunista. (TIJOLAÇO)
 

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