Por Fernando Brito
Escrevi, ontem, no blog, que discordava da ideia de que o
Ministro da Saúde teria saído “vitorioso” do embate, ontem, com Jair Bolsonaro.
E explicava que, embora resistindo à determinação de
colocar a tal hidroxicoriquina nos protocolos médicos de atendimento, ele cedeu
no principal: a dureza do isolamento social que é a única forma comprovada de
evitar uma expansão maior e mais rápida da doença e, por isso, evitar no
possível o caos hospitalar.
Cede, portanto, no que é a prioridade para Bolsonaro e
para empresários sem escrúpulos com a vida humana.
Hoje, no G1, o jornalista Helio Gurovitz assina um longo
e detalhado artigo em que explica porque sustenta a mesma visão.
A ele, apenas acrescento a viva impressão que tenho de
que espera-se apenas a explosão dos casos – mascarada até agora pela falta
crônica de testes – vai acabar por afastá-lo do cargo, tendo na conta milhares
de cadáveres – para a entrada triunfante dos charlatães da cura milagrosa.
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