Há 62 anos -
As eleições municipais de 1958
E os versos do poeta
As campanhas políticas se aprestam,
E os senhores, prováveis candidatos,
Nossos votos riquíssimos
requestam,
E, unem-se ao povo, como
carrapatos.
Já muitos antegozamos mandatos,
E, a cada frase, um colorido
emprestam,
Com ares de futuros literatos...
Esses tais candidatos nunca
prestam.
Outros, se, dantes, eram
solitários,
imiscuem-se nos bairros
periféricos,
Trilham novos, novíssimos
caminhos,
E, aliciando, e, conquistando um
mundo,
Vão prometendo, com olhar
profundo,
Até alambique para os
pobrezinhos!
“Deveras”, de Antonio Lopes, o príncipe
dos poetas feirenses.
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