Por Fernando Brito
Talvez preocupado com os espaços que andou perdendo nas
redes sociais, Jair Bolsonaro resolveu aumentar a dose de estupidez e grosseria
em suas falas.
Falando (isso é uma ironia…) a repórteres sobre reeleição
naquele brete montado à saída do Alvorada, proclamou-se, outra vez, “imbrochável”.
Afora os que precisam apelar para o milagre dos polímeros de
silicone e o mitológico Príapo grego, quem enfrenta esta situação deve ser
levado rápido ao médico e, frequentemente, torna-se impotente.
Perdoe-se, porém, a ignorância bolsonárica, porque, no caso,
sua excitação é pelo poder e pela inacreditável capacidade das instituições da
República permitirem que ele nos conduza ao passado.
Sob a sua sombra, as elites e o dinheiro conseguem o
impensável sob governos, digamos, normais.
A única política de governo é a da destruição.
Mas neste concurso como os com que Moreira da Silva brincava
nos versos de Doze Anos, o ex-capitão terá de enfrentar Sérgio Moro, o
songamonga.
Por enquanto, ronrona como que aceitando que o outro seja o
macho alfa.
Mas só por enquanto.
No bando, quem ameaça o leão velho não são as hienas, mas o
leão novo, que espera a sua hora. COMENTÁRIOS
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