Por Fernando Brito
O constante elogio da medicina privada no Brasil – expresso
na deformação que alcançamos com os “planos de saúde” sendo o esteio de dezenas
de milhões de pessoas, sustentados pela renúncia fiscal do Estado – vai
enfrentar uma dura prova caso o primeiro episódio de contaminação por
coronavírus registrado no país – tomara que não – se expanda para uma situação
de surto, como está acontecendo em vários países, agora.
Medicina social não é uma opção ideológica, é uma imposição
sanitária, porque a doença, quando contagiosa, não é privada, é pública.
Vírus e bactérias não se importam se o seu hospedeiro tem ou
não plano. Eles, ao contrário de muitos de nós, nos igualam na condição humana.
Fez-se muito para destruir nossa atenção primária em saúde e
nada se fez de pior senão a campanha contínua de desmoralização do SUS. MAIS
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