Por Fernando Brito
A desproporcional atitude de Jair Bolsonaro, emitindo uma
nota oficial da Previdência da república onde, além de repetir que o ex-capitão
Adriano da Nóbrega, foragido morto há uma semana num mal-explicado cerco
policial na Bahia, era “um herói” e acusando o governo baiano de tê-lo
executado é uma degrau abaixo dentro do pântano das ligações da família
presidencial no pântano de seu envolvimento com as milícias.
Não que torne razoável a posição do Governador Rui Costa,
que deveria estar, a esta altura, abrindo o caso à mais completa investigação,
porque está sendo imprudente ao “comprar” a versão da PM baiana antes do
completo esclarecimento do caso num caso que a ele não diz respeito senão pelo
controle sobre as ações da corporação.
O que não é o caso de Jair Bolsonaro e seus filhos, que são,
evidentemente, os cuiprodest, quem se beneficia, da morte de um miliciano com o
qual tinham relações pessoais, como evidenciam as medalhas e discursos
concedidas e proferidos ao “herói” matador. MAIS
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