Por Fernando Brito
Duvido que 1% dos analistas brasileiros que estão tratando
da crise entre Irã, Iraque e Estados Unidos tenha a menor noção de quem era o
general Qasem Soleimani, assassinado com um míssil quando se dirigia ao
Aeroporto de Bagdá.
Eu mesmo, inclusive.
Não tenho (e nem eles têm), portanto como escrever que ele
era um terrorista ou um genocida. O que se tem de concreto é que ajudou a
derrotar o Exército Islâmico no Iraque e na Síria, o que não chega a ser um
demérito, tampouco possa se esperar que isso tenha sido feito com modos de
lorde inglês, embora os lordes ingleses não tenham sido nada cavalheiros ao
matarem 100 mil indianos na Revolta dos Sipaios, no século 19. Julio Verne, em
tintas fortes, descreve uma das execuções, amarrando o indiano com a cabeça na
boca de um canhão e disparando, em seguida. Dava um Isis, não é? MAIS
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