Por Fernando Brito
Vá lá que um irmão do presidente. morando no interior, leve
o prefeito de seu município para umas fotos com o dito cujo , e que até mesmo
peça a ele para destravar alguma pendência a prefeitura em um ministério.
Não é lá um prodígio de republicanismo, mas está dentro das
deformações da cultura política brasileira.
Outra coisa, bem diferente é que este irmão – já marcado
pelas “espertezas” de ser funcionário fantasma da Assembleia paulista, ganhando
17 mil para nem aparecer por lá, enquanto administrava suas lojas de móveis – o
que lhe valeu uma desqualificação pública do irmão, à época deputado – esteja
envolvido na liberação em série de contratos entre a União e os municípios de
suas região, em várias operações seguidas e montando a um total de R$ 110
milhões. como registra a Folha.
Basta imaginar o que ocorreria se o finado Vavá, irmão de
Lula, andasse pelo interior de Pernambuco distribuindo convênios do Governo
Federal…
Isso é a cara do Governo Bolsonaro. O cargo serve, sempre,
para seu negócio de família: a picaretagem.
E a nossa elite financeira nem liga: deixa arrumarem uns
trocados enquanto engole bilhões.
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