Quando Getúlio Vargas, em março de 1937, mandou prender os
aliados de Plínio Salgado, da Ação Integralista Brasileira, os militantes de
Feira de Santana, conhecidos como “galinhas verdes”, comandados por Juventino
Pitombo e Silo Soledade também entraram em cana.
O acadêmico Antônio Moreira, conta no livro “Feira na década de 30” que o
boêmio Arthur Bastoque, uma figura da vida da cidade, nunca conseguiu ser
aceito pelo grupo para também formar no partido de Plínio.
Com a prisão dos militantes feirenses o boêmio rejeitado deu
o troco: se instalou na porta da cadeia pública e vingativo dizia em voz alta:
- Venha ver! As “galinhas verdes” viraram periquitos e agora
estão na gaiola...
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