quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

CENSURA AO “PORTA DOS FUNDOS” É UMA CARICATURA DE UMA CARICATURA


Por Fernando Brito
Particularmente, ateu desde criança, não me agrada o humor com ícones religiosos. É iconoclastia fácil, seja com Alá, seja com Jesus Cristo.

E humor fácil é muito menos engraçado.

Não vi e não me atrai ver o “especial de Natal” do grupo Porta dos Fundos, embora não veja diferença entre isso e o “Código da Vinci”, todo baseado na hipótese de um filho natural ( e gerado por ato sexual, portanto) de Jesus.

É minha opinião e, portanto, não vai além de ser minha opinião, jamais ser uma determinação ao comportamento e ao gosto dos outros. (Título, aliás, de um ótimo filme da francesa Agnès Jaoui sobre diversidade, tolerância e respeito)

Esta história é velha para nós, que a tivemos com mais arte e metáfora na proibição do “Je vous salue, Marie”, de Jean-Luc Godard, em 1985.

Repare, 35 anos atrás.

O que era um discussão metafórica, como a do filme, está, hoje, numa discussão sobre caricatura. MAIS

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