Por Fernando Brito
Bernardo Mello Franco, na edição de hoje de O Globo, trata
do que boa parte da imprensa cuida apenas com meias-palavras.
O chefe de Queiroz era Jair [Bolsonaro].
Jair é um velho
parceiro de Fabrício Queiroz, apontado como operador da rachadinha do Zero Um.
Quando os dois ficaram amigos, Flávio tinha apenas 3 anos. O ex-PM estava
lotado no gabinete do filho, mas seu verdadeiro chefe era o pai.
“Conheço o senhor
Queiroz desde 1984. Nós somos paraquedistas. Nasceu ali, e continua, uma
amizade”, disse Bolsonaro quando o escândalo veio à tona. Em maio, ele contou
que o amigo lhe pediu ajuda quando enfrentava “problemas” na polícia. “Aí ele
começou a trabalhar conosco”, relatou, usando a primeira pessoa do plural.
O velho amigo pode ter “assinado” que recolhia o dinheiro de
servidores – ainda está obscuro como era coletado o da “família” – mas ainda
não explicou, objetivamente, para onde ia esta bufunfa.
Sabe-se que ela saía em dinheiro vivo, mas nem sempre.
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