Por Fernando Brito
Morreu Arlene Greenwald, mãe do jornalista Glenn Greenwald.
Seria uma dor pessoal, familiar, digna da solidariedade
humana, como a qualquer pessoa se teria nestas horas.
Mas, neste caso, um episódio vergonhoso para quem perdeu
todo o respeito aos seres humanos, como parte da matilha bolsonarista que
afirmava ou insinuava que a doença terminal de D. Arlene era fantasiosa,
simples pretexto para que o jornalista deixasse o Brasil, com os filhos, para
visitá-la.
Estaria fugindo do ridículo “Pavão Misterioso”.
Um deles divulgou a página do Facebook de Arlene, onde ela
ainda conseguia, dado o seu estado de saúde, se relacionar com amigos e
conhecidos.
Foi o que bastou para que os odiadores insanos passassem a
atacar uma mãe.
Os alucinados estão aí, fazendo, de outras formas, as mesmas
coisas.
Esta deformação mental tem de ser saneada da vida
brasileira.
Mas estamos longe disso, embora mais perto do que antes de
Glenn mostrar a imundície desta gente.
E esta será, com certeza, a honra e o orgulho que sua mãe
levou consigo, para sempre.
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