domingo, 24 de novembro de 2019

O DIA EM QUE TORCI POR JESUS


Por Fernando Brito

Tricolor desde criança, dos tempos em que saía de cor o “Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio…” da Taça de Prata de 1970, a vida inteira foi, claro, “secar” o Flamengo .

Desta vez, porém, aboli a tradição de meio século e desejei – torcer já seria hipocrisia dizer – a vitória flamenguista.

Muito por causa de Jesus – o Jorge, não o Nazareno – que, bom português, nos fez ver no futebol de novo o espírito do lendário Gentil Cardoso, do qual o João Saldanha, felizmente apropriou-se naqueles anos 70: o de “correr atrás da bola como quem corre atrás de um prato de comida”.


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