terça-feira, 19 de novembro de 2019

NÃO É HORA DE MORO ASSUMIR OS “LAÇOS DE FAMÍLIA” COM O PARTIDO DO “MITO”?


Por Fernando Brito

Enquanto os deputados bolsonaristas fazem um “catadão” de parentes e funcionários para lotar o ato de lançamento do “Partido da Família Bolsonaro”, oficialmente “Aliança pelo Brasil”, aproxima-se também a curiosidade de quem será a estrela “extra-filhos” da festa.

Sergio Moro que, agora como ex-juiz, não teria problemas para filiar-se ao um partido e provar a sua condição de “terrivelmente bolsonárico”, reacendendo as chances de ganhar uma cadeira no Supremo ou residência no Palácio do Jaburu a partir de 2022?

Depois da revelação do ex-ministro Gustavo Bebianno de que negociava o Ministério quando ainda ocupava a cadeira de juiz da Lava Jato, convenhamos, não seria honesto assumir formalmente a condição de filho político adotivo de Jair Bolsonaro?

Afinal, o próprio presidente reconheceu que se Moro não tivesse “cumprido sua missão” ele não estaria no Planalto.

Não é mais que hora do “reconhecimento de paternidade”?

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