Por Fernando Brito
Rodrigo Janot, espertamente, aderiu. Raquel Dodge,
timidamente, acovardou-se.
As respostas de Augusto Aras, até agora, na sabatina que
sofre no Senado, dão a impressão de que ele tem a consciência de que a Força
Tarefa da Lava Jato significa, faz tempo, a perda da autonomia da figura do Procurador
Geral da República.
Tanto é assim que ele tem se mostrado extremamente cuidadoso
na sua fala, pela visível agressividade dos senadores lavajatistas.
A impressão que transmite ao falar é de estar pisando em
ovos no limite entre proteger e enquadrar os procuradores antes “intocáveis”.MAIS
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