Sem poder atender a todos, contam
que o prefeito Eduardo Motta usava uma tática para atender ou não, sem sofrer
maiores desgastes.
Ele encaminhava bilhete a algum
auxiliar sem os pontos nos “is” quando era para não atender a solicitação. E
com os pontos, quando era para deferir o pleito.
Um solicitante que o alcaide
tentava se livrar sai de sua sala com um bilhete codificado como não-atendimento.
Na ante sala, já indo embora,
a pessoa observa a falta dos pontos
naquela vogal.
- “O prefeito estava tão apressado
que esqueceu isso”.
E empurrou pontos nos “is”.
Dada as características do
bilhete, seu portador logo ganhou o emprego
Um dia, passando por determinada
repartição da Prefeitura, Eduardo Motta dá de cara com um servidor muito
sorridente e agradecido, que aviva sua
memória mais ainda:
- Prefeito, naquele dia o senhor
estava muito apressado que se esqueceu de botar pontos nos “is”.
Mas aí eu consertei tudo. E
obrigado!
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