Por Fernando Brito
O processo judicial, no Brasil, virou uma imundície faz
tempo.
É preciso ser muito cínico para não ver que os acordos de
delação premiada tornaram-se uma máquina de chantagem que pouco ou nada têm a
ver com a busca da verdade.
O caso OAS-Léo Pinheiro acaba de produzir outro destes
momentos.
Ontem, a Folha noticiou que seu acordo de delação premiada
estava parado há cinco meses no gabinete da Procuradora Geral da República,
esperando para ser enviado para o ministro Luiz Edson Fachin.
É possível imaginar o desespero de alguém que vê suas
expectativas de liberdade paradas assim, juntando poeira, não é? MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário