Por Nilson Lage
Se na China houve uma revolução
cultural, no Brasil também, embora restrita às elites. E em nenhum outro setor
a mudança revelou-se mais chocante do que no meio militar.
As forças armadas brasileiras,
reformuladas e orgulhosas de feitos na guerra contra o Paraguai, amadureceram,
no final do Império, ao embalo de um positivismo herdado, em tese, de Augusto
Comte, mas que, na prática, refletia o cientificismo lógico que se formulava
por aquela época na Europa e aqui chegava por via das escolas militares de onde
saíam formados oficiais e engenheiros. MAIS
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