Por Altamiro Borges
Na cavalgada neofascista que devastou o país graças à
escandalização midiática da política, os cariocas elegeram o desconhecido
Wilson Witzel, um sinistro aventureiro, como governador de um dos mais
importantes Estados da federação. O ex-juiz saltou do 1% nas pesquisas no
início da campanha para 60,6% dos votos no segundo turno das eleições. A sua
disparada se deu a partir do comício no qual foi destruída uma placa em
homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada covardemente. Ele passou a
ser encarado como o candidato do ódio, da violência.
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