Por Fernando Brito
O cancelamento da viagem de Jair Bolsonaro a Nova York, para
receber o prêmio – mambembíssimo – de “Homem do Ano” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos,
afinal uma reunião de homens que querem negócios mais fáceis com os EUA, mostra
mais que um constrangimento do atual presidente do Brasil.
Quatro meses após sua posse, Jair Bolsonaro se tornou um
estigma – fora dos meios financeiros, de quem sabemos o que provoca-lhes o amor
– pelo mundo afora.
Em nota oficial, o porta-voz da Presidência, general Otávio
Rego Barros, passou recibo:
“Em face da resistência e dos ataques deliberados do
prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as
instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento
anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade”
É claro que é ideológico, como tudo no mundo é. Mas também é
mercadológico.
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