sábado, 27 de abril de 2019

PARA QUE SERVEM OS “FACTÓIDES” DE BOLSONARO?


 Por Fermando Brito

Há algo mais que o ridículo nas atitudes de Jair Bolsonaro de criar o fato consumado e, depois, fazer o governo dizer que “não é bem isso”.

Primeiro, com o reajuste do diesel anunciado, anulado e, afinal, efetivado pela Petrobras.

Agora, com a declaração do Secretário de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz de que “não tem validade” a ordem do presidente de que fosse suspenso o filmete do Banco do Brasil do qual “não gostou”.

O primeiro traço do episódio, bem evidente, é o desejo de “por em seu lugar” os dirigentes de empresas e órgãos do governo: suas decisões serão grosseira e grotescamente desautorizadas pelo Presidente da República, quando não o agradarem ou não lhe forem convenientes.

É o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, a “enquadrada no tranco” que é, para Jair Bolsonaro, a forma de exercer a autoridade sobre aqueles que estão na administração pública ou na política. MAIS

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