Tales Faria, em seu blog, dá voz ao ministro Marco Aurélio
Mello, do Supremo Tribunal Federal, para dizer que considera “um absurdo a destinação
de R$ 2,5 bilhões a uma fundação gerida pelos procuradores da Lava Jato para
promover políticas de combate à corrupção”.
Chamou de “descontrole”, “bagunça administrativa”, “uma
Babel”. – a ideia de que se permita
criarem “super órgãos” que possam, sem
controle público formal e regular, empregar fortunas a seu exclusivo arbítrio,
contratando pessoas e projetos, como está previsto no contrato com que a Lava
Jato “mordeu” R$ 2,5 bilhões para um “Fundo” gerido, direta e indiretamente,
pelo Ministério.
Reproduzo, aí em cima, o “powerpoint” feito pelo site jurídico Migalhas, que dá bem a ideia dos
poderes que concentraria o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, se esta vergonha não estivesse para ser barrada.
Lá, em detalhado artigo, faz-se picadinho jurídico do tal “Fundão”. COMENTÁRIOS
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